domingo, 13 de abril de 2008

Publicidade é a arte limitada ao senso comum

Sou publicitária. Se isso te interessa ou não, não sei, rs mas, faz diferença sobre o que vou escrever.

O ofício de comunicar algo em favor de um serviço ou produto trata o ser humano como um mero receptor que já recebe a linguagem decodificada.
Sem espaço para a reflexão, a propaganda e a publicidade não fazem nada fora do óbvio com medo de desagradar a massa e perder seus fiéis infiéis consumidores.
Consumidores que são consumidos por uma mesmice caótica e emburrecedora.
Essa corrente virou uma frequência onde a maioria sintoniza-se, sem medo de parecer diferente, sem ousar mostrar o incomum.
Todos nós temos um lado incomum que surgindo desperta a surpresa, a admiração ou o desagrado. A publicidade precisa mudar seu curso para deixar de ser vista como uma engrenagem que faz a sociedade andar pra trás, tanto por fazer consumir de forma desmedida, como achar que isso não é problema. Isso é um problema sim!
A vida moderna pede bens e serviços que facilitam o dia-a-dia e nos proporcionam tantas vezes, conforto e satisfação mas, e o resto quem nos proporciona? A resposta está em nós mesmos.
O erro não está em errar, está em porque o erro ocorre. Tudo que é demais faz mal, até mesmo, um monte de érres.
Valorize o outro antes de valorizar o seu.
Tem conquista melhor que essa?