segunda-feira, 30 de novembro de 2009


Realidade não existe. Existe percepção.

Imaginar um mundo de iguais idéias em primeiro lugar é impossível e, em segundo, é chato.

Pessoas são criadas de formas diferentes, educadas de formas diferentes.

Pra um garotinho da periferia, um Big Mac pode ter um gosto que vai além do lendário húmus, pode ter um gostinho de felicidade.

Uma música pode lembrar uma festa da semana que vem, como pode lembrar a saudade de ontem.

Trabalhando com publicidade, vejo que nem mesmo o comportamento de massa foge a exceções.

O entendimento varia não só de pessoa para pessoa mas, de momento para momento. Da ocasião à proposta, de oportunidade à presunção.

Somos universos particulares.

Não acreditar demais no passado, nem confiar demais no futuro, nos dá a segurança de aproveitar melhor as propostas do destino.

Dança essa comigo?

domingo, 29 de novembro de 2009

Não dá pra intitular

Tem coisa mais intrigante que o ser humano?

Não tem.

Noto como em muitas das nossas conversas aqui, eu começo com uma pergunta.

A insegurança, o medo, a curiosidade ou mesmo o interesse por saber mais, nos move até as perguntas, sobre o que for.

Lidar com o ser humano é basicamente, um misto de sensações primitivas que nos levam ao melhor e ao pior desse mistério: eu, você, nós.

Família, namoro, casamento, amizade, coleguismo. Relações observadas de outras épocas, por outras pessoas, estudiosos nem tão evoluídos mas, que na simplicidade do todo, nos colocam no devido lugar: continuamos a ter os mesmos receios e nos repetimos no passado.

Também desfrutamos da mesma felicidade, da paixão, da alegria, da satisfação, da fraternidade. Os demais regozijos são frutos transgênicos, mentiras mascaradas.

Um emaranhado de coisas que dividimos em antes, durante e depois ou ainda, paixão, amor e ódio ou ainda, tantas outras sentenças.

A dúvida nos leva ao julgamento, mas o melhor é conjugar, é ter com o outro e esperar dele o bom/bem, desde que ele decida ser.

No indicativo ou no subjetivo, eu vou estar acreditando nas pessoas. Porque a gente erra, o tempo passa, mas alguma coisa não muda.

Eu amei.
Tu amaste?

Quando eu amar?
Quando nós amarmos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Às minhas colegas de palco

Onde mora sua crueldade?


Não mora?

Então ela se esconde.

Matar focas pode, mas só um pouquinho.

Matar baleias pode, mas só meia dúzia.

Ignorar um indigente pode, mas só enquanto ele não notar seu desvio de olhar.

Dizer grosserias também pode, mas só enquanto o outro não pensar em suicídio real.

Xingar a mãe pode, mas só enquanto você alegar imaturidade aos 30.

Mentir pode, mas só enquanto você justificar necessidades especiais para deficientes emocionais.

Tudo isso pode ser normal (nesse mundo de falsas realidades) como quem confunde exceção com exceSSÃO.

Eu nem sou fã de intelectualidades, aliás, tenho sentido falta é do “simples”, como um: “Oi, tudo bem com você? Senta aqui ao meu lado.”


Maldades são bem mais sutis. Eu aposto com você! Um abraço ou um tapa?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Anna? Onde você aprendeu isso?

eu tento colocar em meu coração que algumas pessoas não valem a pena, eu tento esquecer...passar uma borracha e jogar uma âncora em cima desses assuntos.


mas, isso seria amor?

como dizem por aí... devemos dar as pessoas o que elas realmente merecem.

"Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo..."



Caio. F. Abreu

 
A HUMANIDADE AGRADECE.
http://www.falta-algo.blogspot.com/

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

Às vezes parece difícil mas, esse é o meu projeto!

Título co-escrito por minha amigairmã: Anna Wolter
O texto é uma carta-resposta ao post da Má, outra amigairmã rs: http://meiointeiro.blogspot.com/2009/10/um-meio-pessoal.html

Para começar, ficou claro que há tanto de mim nos outros e muito dos outros em mim. É como um redescobrimento constante do que fomos, somos e podemos ser.

Não devemos nos criticar por demais. Máxima que vale para o outro.
A crítica endurece, aprisiona, retrocede.
Pra quem erra é bom reconhecer, pra quem errou é bom ser reconhecido. Catarse doutor!
Tudo que aprendi, advém dos meus erros (os perdoados e os não perdoados), das farsas, dos traumas sociais que aprendi não enxergar.
Verdade seja dita, somos todos, vítimas conscientes de nós mesmos. Da crueldade, da omissão, do medo, da carência romana...
Pelo caminho ficaram corações partidos, cristalizados, mas nenhum, nenhum tempo perdido.
O segredo mais óbvio está em enxergar além do que os olhos podem ver.
Parece-me que, quando todos os segredos são revelados, a verdade se rompe como um choro na escuridão e, desaba, desintegra os pilares mais concretos.

Já percorri 27 anos mas, de vida além. Vivi o suficiente para acreditar e ironizar as teorias do pai da Mariana. Teorias sobre o amor. Esse mesmo amor que nos faz todos os dias, pobres, ricos, nobres, chulos, burros, mas, não no sentido literal, e sim no sentido amoroso da palavra.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A diferença entre novidade e inovação está na utilidade

Geladeira com compartimento externo de água na porta.

Pra você faz diferença? Ou é importante fazer diferença para os outros?
Sem azedumes ou ironias, eu prefiro olhar esse movimento do consumo frenético pela lente da sociologia. Aquelas histórias contadas através dos anos, décadas, milênios onde alguém, sempre leva a culpa. E infelizmente nem sempre o algoz é o culpado. Afinal, vence o mais esperto, não o capaz!
Mas será que ter tanto de tudo que se pode comprar é sair na frente?
Olha que nem sempre ao sair na frente se chega primeiro!
Ditos populares, lares, lares, lares. Desses que ecoam.
Eu quero coisas pra minha vida que agreguem valor percebido, não valor gasto.
Ter algo novo não significa que seja algo útil e nem que tudo tenha que ser obrigatoriamente útil. O problema é: a maioria das coisas está se tornando inútil, as grifes virando comida, comida virando o supérfluo e o supérfluo virando...
Bom, deixa pra lá, hoje é sexta, recebamos as tragédias na segunda.

 

Eu prefiro geladeira cheia.