terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Estou saindo de férias. Antes disso, quero agradecer imensamente a todos os amigos, colegas e até mesmo pessoas que não gostam do blog (mas leem), pelas inúmeras visitas e troca de experiências.

Ideias desenhadas com muita conversa e informalidade, resultaram, principalmente pra mim, em dias melhores.
Saber que o outro tem vontade de mim, assim como tenho vontade dele, é a confirmação de um encontro que deu certo. Pode ser que não dure muito, que não dure para sempre, mas nesta hora meu compromisso maior é com o agradecimento. Os próximos capítulos de tantas histórias, a gente continua ano que vem.
Deixo meu Feliz Natal e o desejo de um maravilhoso ano de paz, de amor e de fraternidade. Que 2010 seja melhor, muito melhor que este ano que acaba.

Enquanto muitos se preocupam em enterrar coisas velhas e dolorosas, eu ocupo meu tempo plantando novas flores.

Um Zidane de Natal pra cada um de vocês

Na última Copa do Mundo, a expulsão do jogador francês, Zidane, marcou a final do campeonato.
Depois de tanto tempo, ele falou algo que não justificou o ato de violência mas que não deixou sua figura exemplar abalada.

“A expulsão foi uma coisa boa. Foi bom que Buffon (goleiro da seleção italiana) tenha avisado ao juiz, pois não foi bonito. Não sei como viveria com isso se a França fosse campeã mundial e eu continuasse em campo”, afirmou.

Agora, não venha me dizer que todo mundo é igual e que esta vida é uma merd* completa.
A França fica num outro continente mas como dizia o poeta: a felicidade está dentro de nós, não fora.

*Para ler a entrevista completa, clique sobre o trecho destacado (Fonte: http://www.uol.com.br/).

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Antes os notebooks eram pequenos demais. Hoje, os notebooks ficaram grandes demais. Nós, sempre escravos das tendências de mercado.


Anônimo frustrado consigo mesmo

domingo, 20 de dezembro de 2009

Dimension 2 em 1: reviver

Nossos dias parecem ser traçados por metas.

Enquanto família, eternamente felizes, enquanto profissionais integralmente eficazes.
Desde pequenos ouvimos que é correto obter “tal” resultado, mas, o caminho, poucos tem ensinado.
No mercado, seja ele qual for, a lucratividade progressiva é vista de forma distorcida. Pedem clientes fiéis mas não ensinam fidelizar.
Na busca cega pelo dinheiro estamos fazendo o caminho contrário.
Enquanto se tratar o cliente como engrenagem do sistema financeiro e, não como ser humano, nenhum lado sairá satisfeito. Nem cliente porque quer ser visto como pessoa particular e com necessidades idem e nem as empresas, que não encontrarão essa lealdade nunca. O valor primordial é o respeito pelo consumidor, que procura seu serviço (empresa), porque necessita dele de alguma forma e merece ser bem atendido, recebido e apoiado.

Sejamos parceiros, isso é tudo que um cliente procura.

Ouça, tente compreender, auxiliar ao máximo e trocar experiências de vida. Sem querer, sua mãe estará satisfeita e aliviada, porque paralelamente, você terá se tornado um profissional humanista.


Limpa e desembaraça (amacia) ao mesmo tempo.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009



Olha esse comentário, deixado na mesma página do vídeo!

z-zxc

Se para quem nunca cometeu nenhum crime está difícil arrumar emprego, imagine para um ex-criminoso. Por que alguém irá deixar de contratar quem não cometeu crime para contratar um ex-criminoso? Quando você vai no supermercado comprar batata, você escolhe a com manchas ou sem manchas?
17/12/2009, 15:18h
 
Para um erro não há perdão? Logo, pessoas são batatas?!
Que confuso né? Bom, pela identificação da pessoa, deve ser algum mutante/ser super evoluído.
Sendo assim, tá perdoado.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Hoje. Um pedacinho da eternidade.

A astrologia traça perfis.

Muita gente escolhe não correr riscos, sem perceber que opta por não ter fé.
Nem todo entendimento cabe entre o céu e a terra.
A imensidão de possibilidades se esconde por trás dos medos. Medo não é divino. Oportunidades limpas e honestas são abraços. O forçado e corrompido não é divino.
Divino, divino como um sorvete hiper calórico que nos culpa 30min depois porque, damos ouvidos aos espíritos do mundo, que nos pedem coisas do mundo. A magreza do mundo.
As pessoas mais bonitas que conheci, não são modelos, são exemplos.
Ver além requer tempo, alegria e tristeza.
Assim a gente aprende que não sabe nada e somos crianças correndo pelo campo da vida. Colhendo flores, se arranhando em espinhos mas, sempre observando o florescer e despontar de novos dias, novos seres, novas alegrias e antigas tristezas. Isso é o tempo.
Não vemos passar, mas sentimos. E os sentimentos nos ensinam em como ser e como não ser.
Viver é isso: transcende o entendimento. Porque no fundo, Alguém espera mais de nós, sempre mais do que acreditamos poder ser.
Só quem não tem uma televisão em casa, não acompanhou a baixaria do caso Uniban.

Um digno flashback medieval.

Se não bastasse o posicionamento antidemocrático de uma academia de ensino SUPERIOR, apoiando a expulsão da aluna, surgiu na mídia a nova campanha do vestibular 2010 superando limites!

Os alunos de hoje não aprendem muita coisa em quatro anos dedicados unicamente à graduação, agora, a Uniban oferece a antecipação da pós e mais, a partir do segundo ano, o aluno já recebe certificado do curso.

Gente! Eu dormi 5 meses e não percebi ou o quê?

O mercado de trabalho tá saturado de profissionais péssimos pelas deficiências que já conhecemos: faculdade caça níquel e aluno desinteressado (uma combinação que a própria sociedade criou e agora amarga). Não bastasse, surge esse novo modelo de ensino.

Não sei o que foi pior, só perguntando pra Geisy Arruda mesmo.

Obs.: não encontrei o comercial de 1' no Youtube. Assim que conseguir, postarei aqui :)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Helinho...

Menino franzino de coração grande (não me bata rs).
Da época da faculdade até hoje, firme em seus propósitos ou melhor, quase todos.
Cansou da publicidade e seu mundinho oco.
O que faz, é por prazer, na brincadeira ou na coragem, abriu mão do InDesing para que não houvesse ruído na comunicação, vulgo: facinho pra todo mundo entender que, no fim, O PODER CORROMPE AS PESSOAS.


O Paint me revela muita coisa.
Se a gente transformar esses desenhos em cartões de Natal você joga seu diploma no lixo (rs).

Pela sobrevida da decência mesmo, não pelo dinheiro. E tenho dito!


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009



A beleza ou tragédia das coisas não está no que se diz mas, em como se diz.

Essa HQ é o exemplo fiel que nos leva a questionar os rumos da postura jornalística no Brasil e no mundo. Comunicadores devem produzir notícia ou conteúdo?

A euforia do sensacionalismo afasta a credibilidade, isso é inevitável.

Aí a gente vê essas pesquisas dos veículos mais admirados e pensa: admirados por quem? Por quem já acha normal bater na mãe por causa de mistura?!

Aí vem o Lula na mídia, querendo saber se o povo está na merda e todos fazem cara de espanto.

Ah, poupe-me!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O assunto é chato mas (a)moral é cômica

Luis Inácio Lula da Silva, aprovou com vetos a nova Lei do Inquilinato.

Antes, o proprietário só podia reajustar o aluguel com base no IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) que, com inflação estabilizada, praticamente zerava essa possibilidade.

Também foi vetado o dispositivo que autorizava o proprietário a exigir a desocupação do imóvel em 15 dias, caso recebesse uma oferta melhor pelo imóvel. Fica valendo o prazo de 30 dias, mas apenas em caso de não renovação do contrato.

Fonte: O Estado de São Paulo

Quem paga aluguel não é proprietário. Quem não é proprietário, não teve dinheiro para comprar. Quem não teve dinheiro é visto como mais pobre. Logo, o bolsa família vai bombar, já que os direitos dos menos favorecidos sempre vão ao chão-chão-chão... chão-chão-chão... chão-chão!


Ai Lula, às vezes fico assim, meio sei lá com vossa senhoria.

Quando cansamos de ver a mesma coisa...



Parafraseio o Blogspot: SEM COMENTÁRIOS
Depois de ler e reler muitas vezes o texto que postei abaixo, me questionei sobre o justo grau de tolerância.

Ser tolerante na verdade é mais do que ser compassivo, é aproximar-se do precipício por vontade própria. Mas por quê? Porque alguém PEDE para ser salvo. Está aí o quinhão de justiça presente na tolerância.

A tolerância passiva induz à repetição do erro, para muitos. Aquela tolerância do “ah, é assim mesmo”.

Alguns leitores amigos, apontaram naquele texto, uma pegada lúdica, quase surreral, isso, porque eu não senti na pele algo além das entrelinhas.

Pode ser verdade mas, só desisto no último milésimo de segundo.

Alguns que estão lendo agora, sabem que desisti, outros, sabem que não.
"Nem os santos tem ao certo a medida da maldade." (Há tempos/Legião Urbana)


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Vale a pena ler

Trecho de entrevista com Niklas Frank, filho de um carrasco nazista.

É verdade que o senhor, como criança, se divertiu num campo de concentração sem ter noção de onde estava?


“É verdade. Fui com meu irmão, em companhia de nossa babá, para um pequeno campo, ligado a um grande campo de concentração. O oficial que estava no comando do campo obrigava uma pobre criatura, um homem magro, a montar num burrico. Em segundos, o homem caía de cima do animal. Eu ficava rindo o tempo todo! Porque, para uma criança como eu, era engraçado ver adultos jogados de cima de um burrico. Eu tinha quatro, cinco anos de idade.
Depois, ganhávamos chocolate para comer. O dia era maravilhoso. Somente depois é que descobri que aquilo era uma crueldade. Os adultos que o comandante tinha obrigado a subir no animal estavam quase mortos de fome. Eram judeus. Aquilo era um tipo de humor alemão”.


Até que ponto nós podemos enxergar alguém como inexoravelmente culpado?

São tantos pontos a serem analisados que a imprecisão é certa.
A criação familiar, principalmente na primeira infância, nos molda de forma drástica.
Depois crescemos e o meio social, a mídia também nos pressiona a adotar comportamentos padronizados (e nem sempre bons).
Até a igreja que, historicamente deveria apoiar o ser (e não o ter), tem iluminado ideias Marxistas, enquanto Jesus se torna um mero coadjuvante.
Dentro desse círculo vicioso, muitas reações se manifestam, objetivas ou subjetivas, de gente querendo entrar na roda e de gente querendo sair também. De gente gritando em silêncio e dum funk gritando uma marcha nupcial.
Aquele menino assistindo ao horror do campo de concentração, ria de algo que hoje, atormenta sua vida. A culpa não foi dele, pela inocência, pela influência, mas ele se lembra de cada rosto que viu cair do burrico e isso, lhe dá tristeza.
Aquela criança cresceu, encontrou valores e sua essência a partir da dor.
Hoje, estamos voltando a ser crianças para as responsabilidades e adultos para as liberdades.
Aí eu te pergunto novamente e com clareza: até que ponto uma criança pode ser culpada?
Crianças só precisam de exemplos!
Como diz a Ligia, tome pra sí a postura que você gostaria de ver no outro.
Existencialismo sim, indiferença não.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009



Tenho pensado muito na minha vida. No que deu certo e principalmente no que deu errado. Nem sempre porque não fiz dar certo.

Nossa limitação espiritual junto da nossa inquietação humana, cria situações de ansiedade e sofrimento cruéis.

Uma amiga que conheci nos tempos de faculdade, veio me contar a história de Wall Disney, o criador de um império que, antes de encontrar reconhecimento AOS 60 ANOS, passou pelo calvário.
Sofreu ao ser recusado dezenas de vezes em jornalecos e outras empresas do tipo, que expunham o talento dele como algo primário.

Essa não é a primeira história que nos faz compreender sem entender o porquê de certos tocos da vida.

Falo mal dos pessimistas convictos e ainda sou criticada.
Enfim, o que me tira o sono não é isso mesmo.
Fala-se tanto em desassociação, independência e desapego né? Do direito absoluto de ir e vir, do andar com as próprias pernas, mas eu vejo um "quê" de hospício global nisso.

Lendo um artigo do Frei Beto, sobre a blogueira cubana Yoani Sánchez, ele aponta as contradições entre o pregar e o fazer.

"Em 2004, abandonou o paraíso suíço para retornar a Cuba, que qualifica de “imensa prisão com muros ideológicos”. Afirma que o fez por motivos familiares. Quem lê o blog fica estarrecido com o inferno cubano descrito por ela. Apesar disso, voltou."

Leia o artigo completo.

No fundo, todos necessitados de afago, de pertencimento. Essa independência total não existe. É conversa pra boi dormir, aquele pobre boi do matadouro.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Os últimos serão os primeiros? Não duvide.

A conceituada revista norte-americana Paste Magazine, divulgou a lista dos melhores filmes da década de 2.000.

Para surpresa de muitos, o brasileiro Cidade de Deus, digirido por Fernando Meirelles puxou a fila!
A partir de uma realidade triste e esquecida, o longa prova que a arte (de viver) é uma capacidade nata, um dom, como dizem por aí, esses brasileiros e seus mundos.



Redes S-O-C-I-A-I-S

As coisas mudaram.

Amigo não é mais aquele que te ajuda quando precisa, é aquele que te add (adiciona).

Orkut, Facebook, Twitter e tantas outras redes sociais formam legiões de amigos virtuais. O problema não é a ausência do físico, é a presença do descomprometimento. Como assim? Fácil: a convivência (ironicamente individualista) nas redes virtuais se limita ao entretenimento, à troca restrita de informações úteis, do contrário, delete neles.

Isso meus caros, não é amizade.

É tudo muito raso e mesmo assim, tem gente conseguindo se afogar.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Eu olho as pessoas ao meu redor e observo que é tão difícil ver alguém ajudar o outro. Tentar compreender a miséria de alguém é quase uma ofensa aos moralmente inabaláveis mas, o respeito também mora em outras esferas.


A moral é um conceito basicamente filosófico, assim como a sua co-irmã ética é um produto sociológico mas, e o respeito? Quem o decifrará?

Para cristãos, o respeito é mais do que o cumprimento exato de regras de conduta, a violação é parte do aprendizado, é a redenção ao dom supremo. A queda nos exorta a nossa pequenez, esta que se reverte em grandeza quando olhamos para o outro sem o julgamento do estender ou não a mão.

Acredito que um pouco de respeito seja isso. Um muito de amor.

Aí é que digo: Socorro!



Passei por um site de notícias de Tupã/SP, minha cidade Natal e a Lei de Murphy gritava nas entrelinhas (rs - só tinha notícia trash - cidade com 63.000 habitantes).

Democracia, liberdade de expressão, liberdade ideológica e... e... an...
Assim como em discursos vagos, o mais importante foi esquecido.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Lili?! Tks.



A campanha solidária: Natal de Lembranças, realizada aqui pela Caio Publicidade e Abrinq, me fez sentir orgulho da propaganda depois de muito tempo.
Nessa hora se faz válido o meu título de comunicóloga, alguém que exerce um ofício com bases estabelecidas na responsabilidade de formar opinião educando.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Se quer florear o texto, floreie, COM FLORES.

Pra quem ainda não teve a oportunidade de refletir sobre o assunto, falarei agora.

O jornalista César Benjamin, teve um de seus famosos textos publicados na Folha de São Paulo no dia 27 de novembro deste ano. Este, famoso TOTAL E LITERALMENTE, pois abordou, pasmem: uma possível “conduta” homossexual de Luis Inácio Lula da Silva nos tempos do regime militar.
Muitos militantes de esquerda ficaram presos, sozinhos, solitários, neuróticos e perdidos, assim como seu César Benjamin.
A Revista Caros Amigos desceu a lenha nesses comentários desnecessários.
Não se trata de preconceito, absolutamente! Trata-se do sujo oportunismo (esse mesmo ismo que denomina patologia – coisa que a homossexualidade deixou pra trás).

Vivendo e aprendendo

À vontade (e um pouco tendencious) aos 66 anos, Caetano fala de drogas e velhice: “Mulher é adulto, homem é criança”



Fabrício. Um homem sem medo.



Uma homenagem dos criativos ao dia do atendimento publicitário.
OBRIGADA MAS, NÃO PRECISAVA TANTO (Né Fabrício?).