quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Marketing pra quem não gosta de mkt

Morando em determinanda cidade, notava que a maioria dos acessos no blog vinham de lá.

Na outra direção, acessos fiéis de cidades distantes sempre apareciam. Nestas mesmas cidades, moram conhecidos meus, pessoas com as quais tenho empatia e simpatia e, por fim, vivemos coisas em comum.
Passou um tempo, mudei da cidade morna que me consumia e notei que os acessos fizeram as malas juntos!
Conclusão parcial:

- descobrir seu verdadeiro público alvo é a regra número 1 (gostam pelo que você realmente é);

- os demais só consomem com alto esforço contínuo em mídia;

- interligar emocionalmente é mais importante que um desconto de 70%;

- ser verdadeiro é o melhor atributo.

Conclusão final:
Nem só de pão vive o homem. Saca?

Não entendo? Não comento.

Governo quer tirar do ar campanha da Schincariol com Paris Hilton

MARIANA BARBOSA


da Folha de S.Paulo

 
Hipocrisia devassa e fim.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Do parapeito do térreo, alguém gritava socorro.

-Sai daqui loucura!

-Quem pede socorro do térreo? Pula ué!

-Quem tem medo de felicidade.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Gracinha, Graça, Dona Graça

Chegou em casa no fim do dia, cansada, procurou resolver todas as incubências do lar e farejou um canto pra esquecer da vida lá fora.

Recostou na cama solitária, numa busca por alento, viu de longe uma pilha de livros próxima ao roupeiro.

Se perguntou sobre a própria coragem de tentar entender outras histórias que não, sua própria e complicada.

A cama já não era tão somente a cama e ela, não mais solitária. Alí estava Machado de Assis. Crônicas antigas, impressas num papel já envelhecido e surrado pelos anos mas, que insistiam em transparecer cada vogal, cada consoante e suas inúmeras leituras.

Depois de três textos e algumas páginas, caiu na risada pela leveza e ironia das realidades absurdas. Era Machado se fazendo companheiro, destes que nos despertam pra vida, não necessariamente, na vida.

Ela sorriu e descobriu que maturidade pra levar os dias é ter alma e coração de criança e o que sobrar, de adulto.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sobre a rejeição [da série: CONTE-ME UMA NOVIDADE]

Parece-me, vejo através de frestas e sussurros que o grande mal do mundo é a rejeição afetiva.

Diante de uma sociedade materialista, pode soar absurdo mas, vamos às primeiras conclusões – porque uma segunda opinião é saudável*.

No fundo ninguém quer ter para possuir, quer ter para ser! Isso resume todas as teorias simplistas ou complicadas que compramos na livraria por prazer ou engolimos forçadamente às 15h pela TV aberta. Do começo ao fim apenas buscamos a aceitação dos outros.

Desde pequenos essa historinha se repete, nos dias de hoje apenas foi acentuada.
Antes era a Cinderela sofrendo pela antipatia que isolava a madrasta.
Tom inconformado com a sorte e o conforto do Jerry e por aí vai.
A maioria dos desenhos infantis ilustra a realidade adulta que até então, era apenas engraçada.

O capitalismo coisificou as relações, as guerras pessoais foram veladas, foram subjetivadas pela falsa evolução humana, como por ex.: você tomou meu posto na empresa mas eu, educadamente tomo sua mulher!

POR QUE O OUTRO TEM O BOM E EU NÃO TENHO?
QUEM DISSE QUE VOCÊ NÃO TEM?

Cantinho da reflexão.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Perder para ganhar

Como seria escrever um texto cheio de palavrões?

Inconstitucionalíssimamente incorreto?

_Alessandra, você precisa deixar de ser tão certinha, a maioria das pessoas não gosta disso! Disse uma amiga.

Talvez eu tenha mais perguntas que respostas e isso me deixa em dúvida sobre a afirmação dela.

Dizem por aí que ter muitas dúvidas é viver na mão do diabo e ter um único pensamento de fé é o correto. E quem sabe?

*Segundo Jesus: VOCÊS ENTENDERAM TUDO ERRADO.

*Trecho extraído do filme: Conversando com Deus.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O dom de ser humano

Quanto à minha personalidade, muitas coisas ainda me causam espanto e indignação.

Tenho medo de um dia acreditar que tudo de ruim é normal, consequência ou providência. Contra isso, eu cuido de mim. Porque na vida é assim: nós, contra nós mesmos. Contra nossos medos, vaidades e falta de auto-estima que escala a benevolência dos outros para não morrer afogada na própria lama.

Meu carnaval não está sendo de festa, de feriados prolongados (estou trabalhando), de cachaça e muito menos mal estar, aliás, acho que minha pulsão de vida está voltando, lenta, vagarosa e consciente de cada passo, como as grandes verdades emocionais (e não absolutas) que se instalam seguramente.

Eu ainda não cheguei aos 30 para aderir às crises típicas da idade mas, talvez seja uma premissa ou ainda prefiro acreditar que seja uma avant-première, onde poucos verão o que temos de melhor e de pior pra então, depois, abrirmos as cortinas e o espetáculo começar pra ficar em cartaz durante anos ou pelo menos, uma inesquecível primavera.
 

24h bem vividas são 86.400 segundos

Mude.


Mude aos 18, mude aos 20, mude aos 32, mude aos 50. Mude.

E desconfiados fiquemos de quem não muda jamais!

Já diziam Clarice, Fernando Pessoa, Cazuza, Drummond...

Mas hoje, vou de Martha Medeiros: É necessário desaprender para aprender. Desaprenda o receio de mudar!

(Texto: Lili)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

SobreVIVER - capítulo 27

Além disso eu posso ver muitas coisas.

O sol antes do morro, antes da lua, depois da lua, repetição, renascimento.

Todas as histórias moram na subjetividade das escolhas. Nas verdades mal ditas, nas mentiras bem ditas. Nas mentiras malditas e nas verdades benditas.

Nos olhos do cego eu vejo minha limitação, nos meus passos rápidos minha insegurança, nas belezas da natureza, minha pequenez.

Além de nossos sonhos, não somos nada. Nem antes, nem durante, nem depois.

Boa noite. Durma com Deus.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O cliente não é besta


Criatividade é oooooutra coisa. Né nenê? Rs.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O que é coragem?


Eu amo voleibol. Joguei até os meus 17 anos. Relacionado a isso, hoje, me lembrei de um fato: eu era resistente a aprender novas táticas, aquilo me parecia desnecessário se as coisas estavam indo bem ao meu ver, no 4 2. Depois que eu dominava o medo, digeria a novidade, eu me apaixonava e transformava o novo em essência. Aquilo era uma conquista, de mim, pra mim!

Mas aí surgiam outras táticas e eu, novamente, na excelência, no amor pelo serviço, na paixão pela minha “cria”, contrapunha a mudança.
Na nossa vida esta novela se repete, tô certa? Posso explicar melhor.
A duras penas aprendemos amar melhor, perdoar melhor, servir melhor e, quando se prova essa conquista, a essência renasce, se modifica. O inesperado se torna conduta, raiz.
Por causa dessa raiz, muitas vezes confundimos tempestade com brisa.
Raízes + mesmos ângulos + resistência + estaticidade.
É preciso mudar para os outros e para nós também.
A experiência do amor é fascinante, quase inebriante e isso pode confundir nossos propósitos na vida. Amar é tão bom que vicia.
É preciso dizer sim e dizer não.
Amar não é constância, amar é verdade.
Verdade em admitir erros, em assumir riscos, em dar a única vida, pela vida.
Enfim, eu me lembro de todas as mãos seguras que me ajudaram a andar, assim como eu sei do meu erro em ter parado de jogar vôlei.
Como dizia Leila Lopes: - fora isso – “nada mais me lembro. Na-da, ma-is, me lem-bro!