sexta-feira, 30 de julho de 2010

Anexos

Durante uma aula de filosofia, na faculdade, o professor falava sobre as reações primárias que todos nós temos. Dessas que a gente “manda” sem pensar muito.
Aí ele falou do medo, que está entre as reações mais instintivas do ser humano. Veja bem: RE-AÇÕES = resposta à ação.
Fui procurar a definição literária de medo e encontrei algumas tags relacionadas: homofobia, timidez, xenofobia, agressão, raiva e medo condicionado.
O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
Tem gente que tem medo de perder o namorado, o emprego, a juventude...
A Globo por exemplo, tem tanto medo de perder a audiência que se encontra neste estado aí: de PAVOR. Tanto que a programação dela está de fato, PAVOROSA.
Eu comentei com a Cris, estudante de jornalismo (entre outras coisas), do porquê a Globo não fazer mais, coisas interessantes, como por exemplo, um mini-documentário sobre a vida desses blogueiros que são sucesso na internet. Falar sobre a vida deles, de onde tiram essas histórias, como eles vivem e o que pensam de verdade. Mas e o medo da concorrência que a internet traz?
Só por que a internet oferece liberdade?
Bingo!
A liberdade encanta e faz cantar em tom maior, como diz a música do Martinho da Vila.
O medo vive em horizontes fechados, nas limitações. Mas sentir medo é tão natural, até bonito.
Assim oh! Desse jeito.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Um susto pode matar

(Tradução: não decepcione quem te admira)

Eu fico pensando o que será feito do óleo que vazou no Golfo e na China. Os animais mortos no caminho, o verde amarronzado, o ecossistema falido.
O que nós vamos fazer mais uma vez com as justificativas sensatas de gente sem escrúpulos? Nada será feito! Assim como acontece diante do massacre das baleias, focas, tráfico de animais silvestres, desmatamento, a fome, a falta de educação...
As perdas e ganhos são relativos. Só se entende quando falamos na mesma moeda. Se eu não ganho, eu não defendo, mas também, se eu não perco, não reclamo.  
Com o que você se importa afinal?
Quem você admira?
Por que você tem deixado gente escrota interferir de forma negativa em sua vida?
Nossos dias estão cheios de gente tóxica. De cara, se pensa que vieram pra nos derrubar. Nem sempre! Alguns precisam ser levantados.
Um bebê leva em torno de 1 ano para aprender a andar. Pra tudo há limites: a coragem do outro e nossa ansiosa vaidade.
Se por causa de gente egoísta você for obrigado a tomar decisões forçadas, as tome. Se for obrigado a mudar seus planos, os mude, como: não chorar mais pelas tristezas nem sorrir pelas felicidades. Não é pertinente no óbvio mas é suficiente nas entrelinhas. Quando a intensidade pesar demais, seja leve e comece tudo de novo.

“Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflete o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste”. (Fernando Pessoa)





Obrigada a quem me ajudou a compor este post.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Raio X

Na visão humana mais pragmática, ter caráter é saber conciliar a moral e a ética ao tomar uma decisão.
A moral é o conjunto de valores pessoais e a ética, o apanhado de valores sociais estabelecidos pelo tempo.
Eu e você, somos formados pelo id, o ego e o superego, partes que definem nossas vontades e contra-vontades. Por afinidade ou antipatia se formam os grupos e, cada grupo cria seu “código de ética”.
Desse ponto em diante surgem os desentendimentos nos relacionamentos.
Uma criação diferente em família, na escola, na juventude ou mesmo no círculo de amigos da igreja, pode definir o que é certo ou errado pra uma pessoa.
O Muricy Ramalho não aceitou ser técnico da seleção e foi criticado.
Por que alguém recusaria cargo tão nobre?
Seria tão nobre mesmo?
A atração pelo poder é algo que une a maioria dos grupos, por isso, gigante repercussão negativa.
E em complemento, a maioria dos brasileiros a-do-rou a contratação do Mano Menezes. Subentende-se que isso aconteceu porque a maioria do povo torce pro Corinthians e não interessa saber as falcatruas do treinador, tão pouco da CBF. O futebol é o ópio do povo e o povo, em partes, é corrupto também, o famoso “jeitinho brasileiro”.
E agora? Quem está errado nessa história?
É mais que interessante observar o quanto o ser humano é contraditório no que diz respeito à razão e ao desejo, às pulsões, como dizem os filósofos.

“Todos temos o mesmo fôlego, e nenhuma vantagem tem os homens sobre os animais. Tudo é vaidade”. Ecls. 3, 19

Julgar é tentador!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O exercício das pequenas coisas

Você já prometeu alguma coisa e não cumpriu?
Talvez não lembre, mas quem esperava por ti, não esquece, tenha certeza disso.
A promessa é uma lei que os voláteis se aplicam.
É preciso se autodisciplinar para não deixar coisas fúteis tomar o lugar das mais importantes (que no abismo, sabemos quais são).
Mas e quando a promessa não se cumpre?
A decepção é redobrada!
Se deseja fazer algo por alguém ou por você mesmo(a), apenas diga sim. Se não, diga que não.
Prometer coisas é acorrentar almas a pesos inexistentes.
Ninguém quer promessas, querem apenas, realidades.
O que não nos deixa afastar dessa mania leviana e ingênua de acreditar que somos infalíveis, é o tempo! Tempo esse que não permite paciência, a espera, o aguardo que cada momento exige, pra que encontremos coisas que realmente, prometem mesmo no silêncio, o inacreditável para este mundo de cascas, ocos e ecos.
Esse tempo cruel que nos apressa pra tudo e nos afasta de nós mesmos.
Não prometa algo que não nos cabe. Não instrua alguém a colocar a felicidade em suas mãos. Promessas assim, nunca se cumprem.
Se você quer fazer bem ao outro:
SIM, aceite um passeio no parque.
SIM, aceite assistir um filme bobinho.
SIM, aceite ouvir as mazelas do dia.
SIM, aceite almoçar com a sogra.
SIM, aceite ouvir aquela música (no carro) que você não curte.
SIM, aceite que nem todos pensam como você.
SIM, aceite ajudar no banho do cachorro fedido...

Caso não queira nada disso, diga não. Aceite que todos são únicos e que o outro não pode se realizar em ti, apenas ser uma parte da paisagem.
Tem gente que olha pra uma árvore e vê sombra, vê frutos, vê madeira, vê sujeira, vê pássaros, vê um móvel para sua próxima casa...
Prometer é ser agora, porque o amanhã é responsabilidade da terra fértil. A simplicidade move tudo.



quinta-feira, 22 de julho de 2010

Piada de mau gosto


Típico jornal para se limpar a bun**

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O bolo e a fatia sem cereja


Tem coisa mais frustrante do que vir sua admiração por alguém cair por terra?
Nos dias de hoje, talvez menos.
Dois casos me chamaram a atenção: o mandato insosso do B. Obama e a arrogância de Steve Jobs, o magnata da Apple.
No primeiro caso, existe uma frustração muito grande ao constatar que o Obama é apenas e, em grande parte, um produto midiático para cultura de massa. Ele foi a produção mais precisa de Hollywood nos últimos anos! Competência artística adaptada aos conflitos e anseios da época = produção comercial, feita pra vender.
Aquele Obama da campanha presidencial não existe? Eu não sei mas, não vimos nada de interessante como ele havia prometido. Até mesmo uma pesquisa realizada nos EUA, aponta que mais da metade dos americanos estão insatisfeitos com o presidente deles.
Já o Steve Jobs teve um problema ao lançar o IPhone 4, um probleminha de recepção da antena. Ele tratou a situação do cliente com ironia e desdém. Falou que os compradores do IPhone, esses que se mostraram indignados com a falha do produto, eram compradores de primeira viagem para produtos TOP, que foi um exagero tanto alarde (ou seja, tratou como jacus os clientes que pagam o salário dele).
Quem tem esclarecimento acima da média, sabe bem que ter um IPhone não é prioridade e que existem aparelhos melhores, aliás.
Essas coisas não tiram os méritos da Apple, que é ótima em tudo que faz, muito menos da imagem do competente político B. Obama, muito menos ainda, dos comunicadores que fizeram e fazem suas campanhas publicitárias.



quarta-feira, 14 de julho de 2010

Despida sim! De pecados.


www.cleycianne.com quem ainda não conhece esse personagem fake, perdeu de ter câimbras na face (rosto em inglês) de tanto rir.
Quero que entre e olhe, mas, adianto que trata-se de uma modelo ontem promíscua e, hoje convertida em cristo e odiosa de homossexuais.
Pela grande audiência do .com e também pelo Twitter @cleycianne a mesma se tornou alvo de críticas partindo de evangélicos e gays.


“Esses” gays se ocupam da ofensa em primeiro lugar, acho isso incrível!
Seria o ódio no coração, presente neste mundo de hoje? (risos)

Eu vejo na Cleycianne a sátira mais inteligente dos últimos tempos em relação ao posicionamento “extravagante” da igreja evangélica no Brasil (nem todas, claro).
Ela no fundo, ridiculariza esses religiosos que se colocam acima do bem e do mal, apitando pra lá e pra cá, como se soubessem de todas as verdades absolutas, embora esteja escrito na bíblia que há coisas entre o céu e a terra que fogem do entendimento humano.
Enfim, tá amarrado 3x!

Verde. A tendência de todas as estações.

A sustentabilidade é assunto em pauta faz tempo.
Desde o primário a gente escutava na escola sobre a importância de transformar materiais e preservar o meio ambiente das agressões. Hoje, depois de muitos anos (rs) essa prática virou realidade para as empresas que buscam seu lugar ao sol ou melhor, à sombra.
Os consumidores de toda ordem, principalmente os das classes ABC1, preferem produtos e serviços, social e ambientalmente corretos (ou um pouco menos errados).

Uma inovação que chama a atenção é a Life Box.



Depois de utilizada, você pode rasgar a caixa em vários pedaços e enterrá-los num canteiro ou onde quiser, porque, ela contém 100 sementes que darão origem a árvores, mesmo vindo do papelão.

Achei isso super legal!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Respeito é uma mão no c* e outra nos peit**?


Eu vi ontem no Estadão que o Galvão Bueno vai se aposentar.
Depois de anos de carreira no jornalismo, ele realmente deve estar cansado dessa rotina estressante, mas também, uma questão foi levantada:

O “Cala boca Galvão” adiantou essa decisão?

Eu acho que sim! E se uma hora ou outra todos provam do próprio veneno, tá explicado.
Pelo menos uma vez na vida, o jornalista sente o poder em suas mãos. A máquina da mídia ao seu favor, essa mesma máquina que pode construir e desconstruir idéias, pessoas, fatos, histórias.

Ao mesmo tempo eu não acho justa a decisão que a Rede Globo incentivou Galvão a tomar.
A Globo está numa linha de conflitos faz tempo, desde que a Rede Record entrou com os dois pés. Toda situação envolvendo a Globo que, cause desconforto social deve ser sumariamente evitada, doa a quem doer.

Mas existe mais uma pergunta nessa história:

Esses jovens do Twitter, que abriram fogo contra o Galvão, nem TV Globo assistem, muito menos tem consciência social. Por que essa rebeldia inflamada?

Foi só necessidade de pertencimento?
Autoafirmação?
Sensação de liberdade? Poder?

Eu não sou fã do Galvão, muito menos desse povinho do Twitter (Cala boca Galvão).
Só acho engraçado, eu nunca ter visto um movimento deste alcance contra a fome, contra a corrupção, contra o abuso de menores e por aí vai.

Com a internet, todos podem ser Galvão e quem desdenha quer comprar.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sonhos

Tudo era apenas
Uma brincadeira
E foi crescendo
Crescendo, me absorvendo
E de repente eu me vi assim
Completamente seu...
Vi a minha força
Amarrada no seu passo
Vi que sem você não tem caminho
Eu não me acho
Vi um grande amor
Gritar dentro de mim
Como eu sonhei um dia...
Quando o meu mundo
Era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho
Mais calma, mais alegria
No meu jeito de me dar...
Quando a canção
Se fez mais forte
E mais sentida
Quando a poesia
Fez folia em minha vida
Você veio me contar
Dessa paixão inesperada
Por outra pessoa...
Mas não tem revolta não
Eu só quero
Que você se encontre
Ter saudade até que é bom
É melhor que caminhar vazio
A esperança é um Dom
Que eu tenho em mim
Eu tenho sim
Não tem desespero não
Você me ensinou
Milhões de coisas
Tenho um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais feliz...
Quando o meu mundo
Era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho
Mais calma, mais alegria
No meu jeito de me dar...
Quando a canção
Se fez mais forte
E mais sentida
Quando a poesia realmente
Fez folia em minha vida
Você veio me contar
Dessa paixão inesperada
Por outra pessoa...
Mas não tem revolta não
Eu só quero
Que você se encontre
Ter saudade até que é bom
É melhor que caminhar vazio
A esperança é um Dom
Que eu tenho em mim
Eu tenho sim
Não tem desespero não
Você me ensinou
Milhões de coisas
Tenho um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais feliz...

Música linda do Peninha

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Contos eróticos no blog


Pimenta diz:
*oi, America
*rs
*8-)
*como estas
*tranquilo pá
*rs
Alessandra Rossi diz:
*ioooow... tranquilo véi e vc?
Pimenta diz:
*:|
*rss
*sussa
*rss
*andei lendo o seu blog
*tá bacana
Alessandra Rossi diz:
*serio? gostou?
Pimenta diz:
*achei legal...
*mas gostaria de ler vc dizer coisas inocentes de vez em quando
*rsss
*vc é apesar de toda séria
*é uma pessoa sensível e delicada
*ah... uns contos eróticos... tipo experiências suas
*seria massa tbém
*ª!
*zueira
*os textos estão bons
*estou apreciando
Alessandra Rossi diz:
*os contos eroticos sao as coisas inocentes? rs
Pimenta diz:
*depende
*se for todo emoção
*sim
*rss
*desprezando o racional
*credo, vc não acredita que atos íntimos pode haver inocencia
*rsss
Alessandra Rossi diz:
*eu nao disse isso
Pimenta diz:
*uhmmm
*não... os contos eróticos são outra coisa
*tipo... pra variar o assunto
*hehehehe
*vc manda um lance inocente
*e em seguida um conto seu.. tipo no banho.. sei lá
*sacou o choque
*hehehehe
*vai ser uma reviravolta
*hauhauhauhauah
*zueira
*só tô aloprando vc
Alessandra Rossi diz:
*sim... da inocencia e indecencia e vice versa rs
*entendi td rs
Pimenta diz:
*claro
*aí vc vai alimentando a fetiche de seus seguidores
*e admiradores
*º!
Alessandra Rossi diz:
*nossa q beleza. td q eu sempre quis rs
*kkkkkkkkkkkkkkk
*é como sair na playboy sem tirar a roupa, sem ser famosa, sem ser bonita, enfim...
Pimenta diz:
*hauhuahuhaua
Alessandra Rossi diz:
*kkkkkkkkkkkkk
Pimenta diz:
*então
*olha q loucura virtual
*hauahauahuahauhah
Alessandra Rossi diz:
*siiiim. aí ja volta pra inocencia
*pq Playboy nao dá né gente?
*temos familia a zelar rs
Pimenta diz:
*claro..
*mas como um fã
*sugestão
*falando sério
*vc podia fazer um texto... eu sei q vc manja
*com referências eróticas
*mas tratando de um assunto nada a ver
*seria massa
*ai sim.. serias surpreendidos
*hauahauhuah
Alessandra Rossi diz:
*tá bom... como diria o Rubens Galdino... vamos masturbar a imaginaçao rs
Pimenta diz:
*claro
*é serio
Alessandra Rossi diz:
*eu gosto de ouvir a opiniao dos outros.
Pimenta diz:
*um texto com características eróticas, envonvendo o leitor com suas curvas de sentido
*rss
Alessandra Rossi diz:
*que phino vc
Pimenta diz:
*hauahuahauha
*vc manja... ficará massa
*daí vc escolhe um tema
*nada a ver com o erótico
*algo até Despretensioso
*só pra chamar atenção, afinal sexo, drogas e Rock... it´s cool, man
*rss

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A vulgarização do verbo dar


Ame ao próximo como a ti mesmo. Essa frase faz total sentido. Sabe por quê?
No fim das contas, cada um só pode dar o que tem.
Por isso um desconfiado gratuito é muitas vezes um enganador. Ele dá ao outro, o que ele tem de sobra. O que passa longe da nossa aceitação (consciente ou inconsciente), a gente repele, é natural.
Por algum motivo, isso me veio à cabeça!
Será que tantas vezes nós fazemos coisas a contragosto pra agradar os outros, simplesmente por que não conhecemos amor de verdade?
Faço a vontade do outro, sedo, abro mão de minhas escolhas com intuito de no futuro, não me sentir abandonada. No mundo de hoje é assim – mundos particulares, cheios de tudo menos, gente de verdade.
Se eu soubesse conviver bem comigo e só comigo, nos momentos necessários, essa superficialidade social nem existiria.
Se eu soubesse que posso ser minha melhor companhia, jamais trocaria minha essência conquistada, por uma verdade quase absoluta(mente passageira).
A atenção que dou ao outro, preciso dar a mim mesma.
Dentro deste contexto, enxergo que não se trata de egoísmo, trata-se de um ciclo natural, de uma cadeia perfeita.
Seu tempo, suas escolhas, seus hobbys, suas opiniões, sua postura.
Bom... depois a gente conversa mais. Agora, preciso ir pro MEU TRABALHO.
Beijo.

Pra ouvir



Gustavo Dada (publicitário) - isso sim é talento, o resto, é publicidade.
Quem quiser falar com ele: gustavo_dada@hotmail.com 

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Paralelepípedo nosso de cada dia


Longo demais, difícil demais, repetição sofrida ou alicerce para os pés.


Quarta-feira, 07 de julho de 2010.
Estava eu, formosa, vindo para o trabalho e papeando, quando escuto: “Estou cansada da vida que tenho, desse emprego. A gente vende nossa vida por tão pouco, porque é lá que passo a maior parte do meu dia.”
Faz sentido.
Dependendo da época da sua vida, essa venda pode ser uma troca, uma exploração, compensação ou recompensa.
Você cresce, estuda, se especializa, trabalha, trabalha, trabalha, trabalha e com um pouco de sorte, consegue adiante um bom trabalho.
Seu emprego te satisfaz? Você está feliz?
É triste lembrar maaaaas...  felicidade e carnaval não dão no pé o ano todo e para bons resultados futuros, um pouco de sacrifício faz parte do script - amadurecimento.
Trabalhar num lugar grosseiro para pagar a faculdade faz parte da vida. Não se trata de exploração, é uma troca, não muito justa, feita como antigamente, pra quem ainda não entrou na vida do poder mercantil de fato.
Toda escolha implica ganhar e perder. Se a escolha for justa, continue, senão, repense sua vida e o que está fazendo dela.

Ter tempo livre para o que julga ser importante, pode não ser tão importante assim.
Algumas pessoas “de vida privilegiada” que trocam nada, por coisa nenhuma, explicam melhor.



Dona Mariza – primeira dama (“A” privilegiada) .
Cabelitcho novo e inúmeras plásticas feitas com seu dinheiro.




Lindsay Lohan (“A” loka)
Condenada (outra vez) agora, a 90 dias de prisão.



Vamos trabalhar um pouco gente!
Mas óh! Se alguma coisa te desanimar demais no caminho, faça como Lula, leve o mindinho na direção de algum objeto cortante, some do emprego e fala que é por anistia política. Né?

terça-feira, 6 de julho de 2010

Simplicidade pura e filosofia prática


Saiu a Maiores e Melhores de 2010!
O anuário da revista Exame é ótimo pra quem quer entender um pouquinho mais sobre o porquê de algumas organizações serem destaque.
Se essas empresas fossem pessoas comuns, físicas, seriam aquelas no mínimo invejadas – até os inimigos querem ser mas, a pequenez não deixa.
O mais interessante é que esses ícones do mercado mudam ano a ano. Existem inúmeras possibilidades para todos. O caminho mais sólido é a responsabilidade com o outro, com o planeta e com os propósitos da empresa, seja atender bem, seja produzir e vender um ótimo produto.
São apenas três pontos que trazem consigo muitas outras coisas subjetivas.
O ano é feito de 365 dias e me parece arriscado dizer que mesmo as melhores e maiores, consigam cumprir essas metas de cabo a rabo.
A gente escuta escândalos assombrosos das empresas e os que não escutamos, estão bem escondidos.
São fezes da vida, como diria uma amiga minha (rs).
Aí entra a capacidade de se recriar, se reinventar, se redescobrir.
Nunca me esqueço da história da General Eletric. Uma empresa que se viu na derrocada irreversível e a partir da coragem de um homem que se propôs a acreditar, hoje, é a melhor empresa do seu segmento, no mundo.
Se puder, leia a revista.  Em cada entrelinha existe simplicidade pura e filosofia prática.