sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Aos idiotas, o meu silêncio
Estive pensando em algo que nunca passou pela minha cabeça: vou anular meu voto no segundo turno para presidente.
No mesmo momento, me veio outra coisa em mente: anular o voto é burrice, você está dando oportunidade ao pior candidato. Palavras de minha sábia mãe.
Faz sentido, quando sabemos quem é o menos pior nessa baixaria sem fim. No entanto, eu não sei!
Parece que os dois estão encenando o tempo todo para entreter o público, para emocionar, para não racionalizar.
Eu confesso que, assistindo ao programa da Dilma Rousseff, me arrepiei mais de uma vez. O editor de audiovisual foi “o cara” na ocasião.
Os candidatos discutem sobre coisas que a maioria do povo não entende, falam que farão isso e aquilo, mas não explicam detalhadamente como. Qual é o plano de governo desses seres? Depois de tantas semanas, eu ainda não sei.
O último presidente, o Lula, parecia aqueles vendedores loucos, preocupados em bater as metas, em mostrar números, não necessariamente, preocupados em oferecer o que se precisa, a quem precisa. Cadê o amor pelo nordeste? Cadê o saneamento básico? A irrigação? O nordeste é o exemplo mais claro do perfil governista no Brasil. O nordeste sempre será isso, um voto de cabresto de gente que sofre, sofre e sofre. Gente que na base da miséria, aceita de bom grado um bolsa família no restinho de ânsia de vida.
Se a educação fosse de qualidade e não somente um “repetitivo bater metas” com essas faculdades ridículas, com alunos que mal sabem escrever, ninguém daria tanta importância se a Petrobras vai se chamar Petrobrax ou puta que pariu. Se essa estatal que já é tão roubada será privatizada ou não. Se for, ótimo! Se você dá ordem às próprias pernas faça seu caminho. O Brasil não é esse paraíso que cantam nas campanhas. O Brasil deveria ser um lugar de cidadãos, como em todo o mundo. Portanto, quando o amor parte apenas de um lado, não se prenda, permita-se crescer e corra o trecho.
Eu não gosto do Serra, nem da Dilma, não sou partidária, nem apartidária, sou Marina Silva. Aquela que as pessoas ainda olham de lado, falam que é esquisitinha e chamam de fatalista, porque obviamente é mais fácil falar dela que olhar para as próprias falhas.
Vou anular meu voto. Chega um momento em que a gente cansa de fazer parte da loucura dos outros. Prefiro calejar meus pés, mas, em terrenos férteis a continuar pisando na merda com um salto 15.
A escolha é de cada um. Eu fiz a minha e desejo sorte aos demais.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Bom dia
Conflito não é necessariamente algo ruim, partindo do princípio que há interesse comum pela mesma “coisa”. Existe coletividade, união de certa forma.
Mas se na essência da questão o propósito não for o bem comum, o conflito transpassa a sua razão de ser e passa a existir na loucura de ser.
Quando o verdadeiro jazz deixou de ser jazz? Quando o verdadeiro rock deixou de ser rock? Quando a particularidade egoísta de alguém foi aceita pela falta de ideologia coletiva.
E ainda existe ideologia?
Esse negócio de imaginar, de supervalorizar o intangível enquanto for necessário.
O mundo de hoje parece não tolerar mais esperas, e a rotina da matéria sufocou o dom da imaginação.
Quantas pessoas você conhece, nascidas a partir da década de 80 ou 90 que acham o pôr do sol mais bonito que um IPhone 4?
Algumas frases conhecidas:
“Não acho que o mundo era melhor antes da internet mas, mas as pessoas eram”.
“O mundo não é ruim, as pessoas que são”.
As ciências sociais descobriram faz tempo que o maior conflito é o do homem com ele mesmo, o que presume todos os demais.
Aceitar a diferença no outro como parte do que falta em ti, dificuldade como oportunidade, ódio no outro como crescimento espiritual...
Conflito é bom. É pensar com o coração e agir com a mente.
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