segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

E quem sabe?

            É dos canalhas que elas gostam mais.
            Verdade ou mentira?
            Quem souber responder de forma descritiva, merece “o” prêmio!
           
            Isso tá passando pela minha cabeça desde que uma pessoa muito querida, próxima a mim, não entende porque o seu relacionamento de quase 5 anos, foi pro brejo.
            Como alguém que se dedicou tanto à relação, de uma forma tão digna e bonita, conseguiria aceitar de forma racional o fim do casamento, sem grandes justificativas?
           
            Eu já vi acontecer com várias pessoas, na vida real ou na ficção. Aliás, todo mundo já presenciou esse tipo de situação, muitas vezes, “revoltante”.
            Será que essa coisa de desgostar de quem é bom, correto, carinhoso, fiel, não está ligada à falta de amor próprio de quem abandona? Da ideia inconsciente de não merecer algo tão bom!?
            Ou então... da filosofia que nos mostra a latente pulsão de morte dentro de cada um de nós, na mesma proporção da pulsão de vida? (tenso!)
            Será por que o outro tem que se sentir importante participante na relação, se vendo como um emissor agente e não apenas um receptor afetivo?
            Talvez porque inevitavelmente vivemos na era do descarte?
            Ainda existe a possibilidade do amor ter apenas acabado. E fim.
           
            É mais doloroso não saber a resposta que aceitar o fim da relação. É preciso um motivo para matar a esperança.

            Se alguém tiver uma resposta para o dilema, comente aqui.
            

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Bomba de efeito moral

Nada é mais repugnante do que a maioria, pois ela compõe-se de uns poucos antecessores enérgicos, de velhacos que se acomodam, de fracos que se assimilam, e da massa que vai atrás de rastros, sem nem de longe saber o que quer.


Johann Goetche


Fim.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Grande Irmão!? Tá, senta lá.

    O livro 1984 escrito por George Orwell é uma profecia cumprida.
                Quem leu o livro e assiste Big Brother também tem essa certeza.
                Essa cooooisa da observação velada, da falta de privacidade, do monitoramento do comportamento alheio para fins escusos, era um futuro próximo na mente de George.
                O livro, aliás, tem como personagem principal o Grande Irmão, que faz exatamente o que a Globo faz com todas as pessoas que estão dentro da casa do Big Brother.
                O programa cria situações para obter determinado resultado, que gere audiência, obviamente.                           
                O Grande Irmão, tramava contra todos os civis. É o jogo do poder. Ele conduzia o rebanho pela opressão. A Globo conduz pela opressão também. Opressão a quem não é rico num país de pobres.
                A morte era o vilão mor na história do Grande Irmão. No BBB também é.
                Estamos rodeados de mortos vivos, aos montes. Gente que sequer abriu os olhos - pra enxergar.
                

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Devaneios e outros desnecessários

A futilidade está por todos os lados - envolvente.
            No lugar que a gente vive, onde o ter é mais importante que o ser, essa rotina passa desapercebida. A futilidade tornou-se amiga, também... a futilidade é charmosa, conquistadora, não deixa o dia-a-dia cair na rotina.
            É bom um pouquinho de futilidade às vezes. É como passear no parque e comer 3 algodões doces enquanto 1 bastaria. É um pedacinho de pecado que pode (e deveria) no máximo, prejudicar a nós mesmos.
            A futilidade parece um subproduto da pressa.
            Se você se contenta apenas com sexo vazio, é porque não tem tempo pro amor.
            Se minha amiga é viciada em compras, é porque não tem tempo pra observar mais a fundo as verdadeiras carências. E na sinceridade... olhando isso tudo, parece gostoso ser fútil. Sem grandes preocupações, a não ser o próximo IPhone 5 (de onde tirar o dinheiro?).
            É gostoso ser fútil sim! Eu assisto ao Big Brother e sinto isso.
            A prática da futilidade é o descompromisso total com a cartilha da vida.
Futilidade também é liberdade.
É o ir e vir fora da agenda.
É o amante.
É a cachaça na segunda-feira.
É o exagero.
É o desespero.
A futilidade é doce. É calmante. É louca. É imprevisível.
É todos nós do avesso. Onde tudo começa e tudo termina.