domingo, 31 de agosto de 2008

ONU. G8. As duas piadas mais curtas que já ouvi.


Enquanto o mundo está em polvorosa por causa dos biocombustíveis e políticas antiterrorismo, a África ameaça desaparecer do mapa.
É engraçado como as lideranças se empenham tanto em “buscar melhorias para um mundo” onde, as pessoas não fazem parte como beneficiados. Nem só de avanços vive o homem!
Às vezes é preciso parar, voltar, repensar e ressentir certas coisas, rever prioridades que sustentam a necessidade de se eleger lideranças.
Grande parte do mundo já vai bem, digamos razoavelmente bem e, não necessitam de atenção exclusiva, 24h, 366 dias por ano. Mais uma vez, estamos sendo injustos, e digo que SOMOS injustos porque nós mesmos permitimos que rascunhos de políticos estejam no poder.
Assim como eu, muita gente não entende porque esses grupos defensores dos direitos humanos e ativistas para up econômico, não elaboram planos de desenvolvimento a médio e longo prazo para o continente Africano. Concordo que seria tão ou mais desgastante quanto lidar com a economia do mundo ocidental. A África é regida por governantes ditadores, tribos e povoados genuinamente selvagens e relutantes a mudanças que ultrapassem seu modo de vida.
Mas no meio dessa guerra entre ignorância e ignorados, existem milhões de seres humanos que precisam de apoio emocional, incentivo educacional e proteção cidadã. Não vejo a ONU encabeçar esse tipo de movimento, muito menos o G8 – grupo dos 8 países mais desenvolvidos e ricos do planeta.
Por que não levar desenvolvimento para a África instalando fábricas que empreguem mão de obra primária? Por que não fazer dessa oportunidade, ferramenta para incutir a cultura do ensino dentro desses povoados? Por que não utilizar esse fato para conquistar a governança Africana, como um convite vip para o mundo moderno?
Eu não sei a resposta, mas sinto cheiro de egoísmo no ar. Aquele mesmo que gerou a escravidão, que gerou o preconceito e que, sem querer, gerou corredores vitoriosos.
Para ser africano, é preciso fôlego.

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