quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Entrando no clima

Teoricamente eu sabia que era interessante ver e viver coisas diferentes.

Praticamente não sinto mais dúvidas.
Muita gente falava isso. Muitos deles se estrepavam vivendo dessa forma, as mudanças, os choques, as surpresas, a impaciência e a falta de fé.
Seguindo pelo outro lado da apoteóse, vejo tantos que desfilam vontade e perseverança, hora nos destaques, hora empurrando os carros, escondidos, mal vistos.
Que importância isso tem? O bonito da vida é o que ninguém vê ou mensura, como a música que toca enquanto a escola de samba passa e sacode meio mundo.

- Tá com a mão limpa?
- Dança essa comigo então.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Tem gente carregando a cruz errada

Sabe... às vezes, aliás, muitas vezes, eu me pego pensando no porquê das pessoas serem tão dramáticas. A vida já tem sua parcela genuína de tensão mas, parece que carregar algumas cruzes é demais pros dias de hoje.

Aí tudo vira um filme de terror da pior qualidade que, no fim, a gente sente nojo e ainda ri.
Nossa obrigação em sermos felizes 24h nos tornou neuróticos e, qualquer problema que apareça, pode virar um furacão que destrói tudo ao redor.
Faz tempo que alguém não me surpreende com coisas boas, seja um sorriso sincero ou então um sonho de valsa no fim do dia, né?
Tá todo mundo estressado, amargurado, revoltado, indignado, mal criado mas, com o quê? Será que os motivos se tornaram razões? É preciso abrir os olhos para o mundo tal como é e não, tal como está. Tem gente louca sofrendo por desejos e não pelas reais necessidades.

Tem gente carregando a cruz errada.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Pessoal, peço desculpas pela ausência, a minha e de meus comentários nem sempre oportunos rs.
Vida nova. Mudanças tomam tempo.     
Voltarei logo.
Me espera!

Beijos a todos vocês.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Onde não há verdade, há mentira

Num dia desses, o entrevistado do Programa Roda Vida da TV Cultura, era o jornalista-escritor Gay Talese, muito (re)conhecido pelo seu estilo literário aplicado ao texto jornalístico.

Já tinha ouvido falar de alguns livros dele que suscitam ideias e fatos sobre a associação de poder, política e informação. Ainda sobre essa base, G. Talese soltou a digna frase "Os veículos estão preocupados em ganhar a audiência, a concorrência a todo custo, no entanto, o mais importante é ser correto com a informação e reafirmar o respeito pelo receptor. Essa é a função do comunicador".
É bom saber que profissionais assim existem e mais, vivem com dignidade sob o fogo cruzado de gente que, de tanto atirar no próprio pé, nunca acertou G. Talese.



*Sua trajetória é marcada pela apuração detalhada dos fatos.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Piada pronta perde a graça

O Brasil é o país da piada pronta, assim como é óbvio o lançamento do filme autobiográfico do Lula, ser manobra política em ano de eleição.
A produção deve ser espetacular (porque ainda não vi) para disfarçar a feia antipatia da Dilma, candidata do presidente.
O que me chateou mesmo, foi ver a Glória Pires (atriz) afirmando que uma coisa não tem nada a ver com a outra e que as pessoas, a mídia, o muuuundo estão fazendo um pré-equivocado-maldoso-julgamento. E não me diga que essa palavra não existe, alienação não tem nada a ver com o Brasil.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

E ainda assistindo aquele filme...
Numa cena o homem senta-se num bar e comenta com um colega: "Veja só! Meu filho ao invés de estudar para ser doutor e salvar vidas, prefere contar histórias, ser um escritor".

Depois deste longa, minha vida mudou tanto que vi sem querer, numa porta entreaberta, o quanto nossas limitações são imaginárias e o quanto nossa humanidade pode ser divinamente infinita.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Dê aos teus a tua melhor parte

Olá a todos os meus queridos!
Voltei antes da hora, trazida por uma corrente de emoções muito grande, muito forte por sinal.
Durante minhas férias, numa noite de descanso, procurei um filme na casa de minha mãe e, encontrei.
Meus colegas de profissão me rogam pragas por eu ser tão preguiçosa “pro cinema” e talvez por isso, quando assisto algo, tudo é tão lindo e profundo, na alegria e na tristeza.
Eu rio e choro sem o compromisso de me justificar à insensibilidade.
Nesse último filme, aprendi que ser bom de coração e nas atitudes é uma herança que deixamos para os outros, os de agora ou em quem sabe, os que ainda virão.
Fazer o bem sem reconhecimento ou com reconhecimento, tem a mesma medida e o mesmo peso.
A bondade e o amor são uma coisa só, que ficam guardadas e despertam nos corações, até mesmo nos mais duros, inesperadamente como num passe de mágica, num milagre, quando nos sentimos parte do universo e dessa energia que faz tudo florescer.
Se até os pessimistas dizem que “não duvidam de nada”, por que eu duvidaria?

Que a força esteja com vocês!
Vai Planetaaaaaa rs.