Jesus: o maior professor que já existiu (e existe).
Por vivermos num país católico e por conseqüência, cristão, a maioria de nós já ouviu histórias que falam deste homem e sua sabedoria.
Da infância aos 33 anos, idade em que foi morto, Jesus encontrou uma sociedade embrulhada em preconceitos e leis desumanas. Era um tempo em que muitos estavam excluídos, à margem, distantes do sol.
Ele mesmo, por pensar que o poder de amar é mais grandioso que amar o poder, sofreu na pele a retaliação de um povo sem essência humana.
Os que foram encontrados pelo caminho, foram tocados e curados de si próprios, mas muitos não foram, nem curados, nem encontrados.
Alguns se esconderam, alguns se mostraram.
De uma bela história de vida, o que mais marcou a trajetória deste homem, foi sua morte, o que nos mostrou através de fatos a concretude da fé: a ressurreição.
Jesus Cristo precisou sofrer a dor do princípio ao fim, da traição à crucificação.
A dor do amor traído, a dor da compreensão desprendida e desvalorizada, visto que Judas não era um doutor ou notável para pertencer à cúpula de Jesus. Ele acreditava que as menores sementes, poderiam sim, produzir as maiores sombras futuramente.
Judas se escondeu e depois, se mostrou.
Se escondeu do amor e se mostrou à vaidade, ao engano.
O sofrimento preso a isso tudo, nos mostra dia-a-dia que certos episódios da vida precedem grandes alegrias. Alguns dizem que um dia de tristeza antecede um de alegria, um inverno precede uma inesquecível primavera e por aí vão os ditos populares.
E o melhor, a incerteza do sofrimento insuportável passa, mas a certeza da sabedoria que se colhe é eterna.
Batam palmas pra Jesus! E pra Judas também. Ninguém é totalmente imprestável.
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