quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Subjetividades da morte

Na vida, se morre por inúmeras causas, das mais tristes às mais bizarras.
Mas e por que nós nascemos?
Se tivéssemos uma noção mais clara do porquê viemos a este mundo, levaríamos uma vida cheia de qualidade e a responsabilidade sobre outro se tornaria um prazer.

Antigamente as pessoas morriam e nada se contestava sobre as causas daquilo, que vida a pessoa levava, se ela foi agente causador ou se sofreu pressões até o último fôlego.

Com o advento da liberdade de expressão, do ensino e das relações mais abertas, falar sobre as doenças na (e da) sociedade, tornou-se um farol de salvação, num mar cheio de ondas que trazem e levam informações de toda parte.

E é justamente esse mar de informações que nos desorienta. São as exigências sociais, o sucesso profissional, o carro, o celular, a roupa da moda. Tudo isso é obrigação para quem não quer passar cativeiro do abandono.

Me parece que os que buscam muito dinheiro, o querem para comprar outras coisas. Não é o dinheiro pelo dinheiro, senão, quem ganharia o guardaria, correto?
As pessoas correm atrás do dinheiro freneticamente para comprar atenção, carinho, admiração, afeto! A sociologia explicaria bem melhor a passagem dessa fanfarra na história que aliás, ainda está tocando lá fora, nas nossas janelas.

Aí quando menos se espera, surge um sociopata na família e a igreja do bairro apresenta a solução em suaves prestações.
O sociopata castiga o outro impiedosamente por sua própria incapacidade de ser feliz.
Esse castigo é uma tortura que nos mata dia-a-dia. Mata nossa fé no ser humano, a esperança na vida, a beleza da delicadeza, as verdades de ser honesto, humilde e verdadeiro.
Assim, morremos aos poucos e matamos aos poucos.
Afinal, já disse o Dalai Lama: “Os homens vivem como se não fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido”.

Choquei!

Um comentário:

Helio Tadeu Moscatelli disse...

“Os homens vivem como se não fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido”. Atualmente essa frase cabe para a vida que eu levo. Na verdade não sei dizer se outrora já cabia... ou se sempre coube. Enfim. É isso.