sábado, 7 de novembro de 2009

Às vezes parece difícil mas, esse é o meu projeto!

Título co-escrito por minha amigairmã: Anna Wolter
O texto é uma carta-resposta ao post da Má, outra amigairmã rs: http://meiointeiro.blogspot.com/2009/10/um-meio-pessoal.html

Para começar, ficou claro que há tanto de mim nos outros e muito dos outros em mim. É como um redescobrimento constante do que fomos, somos e podemos ser.

Não devemos nos criticar por demais. Máxima que vale para o outro.
A crítica endurece, aprisiona, retrocede.
Pra quem erra é bom reconhecer, pra quem errou é bom ser reconhecido. Catarse doutor!
Tudo que aprendi, advém dos meus erros (os perdoados e os não perdoados), das farsas, dos traumas sociais que aprendi não enxergar.
Verdade seja dita, somos todos, vítimas conscientes de nós mesmos. Da crueldade, da omissão, do medo, da carência romana...
Pelo caminho ficaram corações partidos, cristalizados, mas nenhum, nenhum tempo perdido.
O segredo mais óbvio está em enxergar além do que os olhos podem ver.
Parece-me que, quando todos os segredos são revelados, a verdade se rompe como um choro na escuridão e, desaba, desintegra os pilares mais concretos.

Já percorri 27 anos mas, de vida além. Vivi o suficiente para acreditar e ironizar as teorias do pai da Mariana. Teorias sobre o amor. Esse mesmo amor que nos faz todos os dias, pobres, ricos, nobres, chulos, burros, mas, não no sentido literal, e sim no sentido amoroso da palavra.

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