segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O que é coragem?


Eu amo voleibol. Joguei até os meus 17 anos. Relacionado a isso, hoje, me lembrei de um fato: eu era resistente a aprender novas táticas, aquilo me parecia desnecessário se as coisas estavam indo bem ao meu ver, no 4 2. Depois que eu dominava o medo, digeria a novidade, eu me apaixonava e transformava o novo em essência. Aquilo era uma conquista, de mim, pra mim!

Mas aí surgiam outras táticas e eu, novamente, na excelência, no amor pelo serviço, na paixão pela minha “cria”, contrapunha a mudança.
Na nossa vida esta novela se repete, tô certa? Posso explicar melhor.
A duras penas aprendemos amar melhor, perdoar melhor, servir melhor e, quando se prova essa conquista, a essência renasce, se modifica. O inesperado se torna conduta, raiz.
Por causa dessa raiz, muitas vezes confundimos tempestade com brisa.
Raízes + mesmos ângulos + resistência + estaticidade.
É preciso mudar para os outros e para nós também.
A experiência do amor é fascinante, quase inebriante e isso pode confundir nossos propósitos na vida. Amar é tão bom que vicia.
É preciso dizer sim e dizer não.
Amar não é constância, amar é verdade.
Verdade em admitir erros, em assumir riscos, em dar a única vida, pela vida.
Enfim, eu me lembro de todas as mãos seguras que me ajudaram a andar, assim como eu sei do meu erro em ter parado de jogar vôlei.
Como dizia Leila Lopes: - fora isso – “nada mais me lembro. Na-da, ma-is, me lem-bro!

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