segunda-feira, 24 de maio de 2010

Eu te amo


Outro dia lí uma frase que me fez parar: "o dia a dia pede surpresa, frio na barriga e encanto".
Ví também um vídeo onde um padre muito querido dizia: o amor não morre nunca, não de morte natural (a gente que o mata). OUTRA VEZ "o dia a dia pede surpresa, frio na barriga e encanto.
Poxa vida! Nosso tempo está cada vez mais curto e as exigências cada vez maiores ou do mesmo tamanho, não equacionei isso. Tudo é tão anacrônico.
Talvez isso reflita nos ralacionamentos tão frágeis, momentâneos e superficiais.
Tempo pra trabalhar, tempo pra almoçar, tempo pra estudar ou algo similar. Tempo para a casa, tempo para o cuidado pessoal, para os animais de estimação, para o lazer, para a família, para os amigos, para o namoro, casamento e por aí vai (este é o meu novo bordão!).
Isso me lembra aquele funcionário maluco que faz tudo ao mesmo tempo e não faz nada direito. É como se uma obrigação fosse cumprida e não um desejo saciado.
Onde há prazer nisso? Onde há gosto? Paixão? Amor pela vida?!
Transformaram o ser humano numa máquina de ganhar dinheiro, porque o capitalismo inventou a lei da oferta e procura apoiada discretamente em Darwin.
Estamos caminhando pra trás?
Todo esse avanço é ilusão?
O dia a dia pede surpresa, frio na barriga e encanto.
A surpresa de hoje é: recuar uma casa e continuar no jogo.
A surpresa de amanhã: quem VIVER, verá.

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