quinta-feira, 24 de junho de 2010

Gente mal amada!? Ame-se!


Para alguns, Hitler foi apenas um carrasco de povos, o autor do maior genocídio da história.
Os Skinhead nasceram caracterizados pela cultura, música e moda, diferente da deturpação envolvendo raças e credos que veio a gritar a partir da década de 70. Para alguns, eles são apenas exterminadores de gente mal acabada, segundo preceitos duvidosos.
E os pais do Apartheid? Os herdeiros?
Pelo pouco de história que sei, essas são as justificativas relatadas. Pelo pouco de psicologia e sociologia, não é bem assim, tão preto no branco.

Hitler foi um garoto problemático e na juventude se viu fracassado entre suas vontades e as exigências da sociedade.
Os Skinhead agridem porque tem medo da própria fragilidade, da própria pequenez diante de pessoas que saem vitoriosamente de subúrbios, de senzalas históricas.
Esses movimentos que segregam violentamente são estruturados em cima de causas que muitos não enxergam.  

É extremamente comum você mascarar seus fracassos, atribuindo derrota maior ao outro.
“Eu estou mal, mas o outro, está muito pior”.
Existe uma transferência de peso.
O fracassado deriva do fraco. De alguém que não comporta a vitória e não suporta a derrota.

Eu posso ser imoral e criticar a contestável moralidade do outro.
Posso ser infeliz e criticar a felicidade do outro.
Ser mal sucedido e criticar o desempenho do outro.
Hoje a agressividade é velada mas deixa cicatrizes da mesma forma, muitas vezes, mata o outro (por dentro).

Nesse momento eu sinto que existe uma ponte ligando a raiva à pena.
Mas eu não quero isso pra mim, isso não é meu! Deixo pra vida, ela ensina.


Tags relacionadas: humildade; gentileza; amor; auto-conhecimento; perdão.

Um comentário:

aline disse...

o que eu acho mais irônico nisso tudo é que os skinheads tradicionais ouvem música de 'negro': ska, dub, reggae...
tem suas raízes na jamaica...

engraçada mesmo a deturpação, como você disse.

e a vida ensina, ensina tudo e até um pouco mais.