quarta-feira, 21 de julho de 2010

O bolo e a fatia sem cereja


Tem coisa mais frustrante do que vir sua admiração por alguém cair por terra?
Nos dias de hoje, talvez menos.
Dois casos me chamaram a atenção: o mandato insosso do B. Obama e a arrogância de Steve Jobs, o magnata da Apple.
No primeiro caso, existe uma frustração muito grande ao constatar que o Obama é apenas e, em grande parte, um produto midiático para cultura de massa. Ele foi a produção mais precisa de Hollywood nos últimos anos! Competência artística adaptada aos conflitos e anseios da época = produção comercial, feita pra vender.
Aquele Obama da campanha presidencial não existe? Eu não sei mas, não vimos nada de interessante como ele havia prometido. Até mesmo uma pesquisa realizada nos EUA, aponta que mais da metade dos americanos estão insatisfeitos com o presidente deles.
Já o Steve Jobs teve um problema ao lançar o IPhone 4, um probleminha de recepção da antena. Ele tratou a situação do cliente com ironia e desdém. Falou que os compradores do IPhone, esses que se mostraram indignados com a falha do produto, eram compradores de primeira viagem para produtos TOP, que foi um exagero tanto alarde (ou seja, tratou como jacus os clientes que pagam o salário dele).
Quem tem esclarecimento acima da média, sabe bem que ter um IPhone não é prioridade e que existem aparelhos melhores, aliás.
Essas coisas não tiram os méritos da Apple, que é ótima em tudo que faz, muito menos da imagem do competente político B. Obama, muito menos ainda, dos comunicadores que fizeram e fazem suas campanhas publicitárias.



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