terça-feira, 12 de abril de 2011

Quem não ajuda, atrapalha

Pra mim, há muito tempo não existem novas referências artísticas, novos nomes, personagens do mundo que deixariam legados.
Na escola conhecemos pintores, músicos, escritores, personagens da história que marcaram suas épocas porque eram bons no que faziam e mais, agregavam significados ao trabalho ou simples modo de vida.
Hoje não temos mais referências artísticas de nada, sobre nada. É deprimente.
Somos meros joguetes da cultura de massa e fim?
Na verdade da verdade, essa imagem distorcida e quase ofensiva à obra de Da Vinci, cairá bem na sala da minha casa.


O consumo pelo individualismo é o foco na sociedade atormentada, turbulenta, que se debate por não saber o que quer, nem de longe, nem de perto.
E a Monalisa, tornou-se apenas Mona - se pá, já tem o funk da Mona.
Se a criação dos meus filhos (quem sabe?!) se basear na biografia do Steve Jobs... enfim... deixa pra lá!


Um comentário:

Thales Pimenta disse...

Concordo em partes com o seu texto. Atualmente encontro artistas talentosos como aqueles que vemos na escola, porém em um contexto histórico diferente. Hoje temos uma democratização cultural e pluralização étnica; afros, índios, caipiras, enfim, o povo da periferia tentando participar deste mundo tão restrito e contribuir com diversas expressões culturais. Penso de modo favorável ao seu texto que a nossa sociedade não vem valorizando e nem incentivando o acesso e a participação artística do “cidadão normal", principalmente das crianças, eliminando uma forte referência criativa, pois é melhor ter uma secretária eficientemente organizada, a uma criativa. Cada vez mais somos podados. Chego a concordar com Ken Robinson que afirmou em sua palestra no site www.ted.com que grupos sociais, principalmente as escolas matam a criatividade. Pode ser que eu tenha falado de mais, e não ter nem uma relação com o seu texto, mas fica a minha opinião sempre confusa. Obs.: seus textos são fonte para boas discussões.