domingo, 1 de abril de 2012

Desligue seu Iphone e registre suas canções

"Ao mesmo tempo em que nos preocupamos com o que a sociedade pensa, não nos preocupamos com a sociedade."


Visitar São Paulo continua sendo um choque pra quem não atravessa diariamente aquela multidão de moradores de rua. Esse é o outro lado da metrópole que encanta.
Cada morador de rua tem a sua história, o seu porquê. É só parar 10 minutos pra ouvir.
Na maioria das histórias sobram culpados e vilões, mas faltam herois.
Ver que o Brasil está bem na fita pela melhora no desenvolvimento econômico, é legal, mas nosso índice de desenvolvimento humano continua bêbado.
Eu sei que ter um Iphone me faz muito mais atraente que ter um blog.
Tá! Iphone não é passagem pro inferno. Exemplo disso são os americanos: 


compram de tudo, mas vá falar mal de um americano pros próprios!? Seja do Texas, da Califórnia, de onde for... existe o valor de olhar sobre o outro - construído com muita educação, claro.


Nos preocupamos tanto com o que os outros vão pensar, mas não nos preocupamos se os nordestinos - os outros - lá em São Paulo morrem de fome.


O brasileiro afetuoso é o mito mais xôxo, mais desapaixonado que já existiu.



Um comentário:

CristalHui disse...

Bela observação. De fato, Ale, como conversamos não é todo mundo que convive com as diferenças sociais no nosso país, tão pouco nesse nível, e essa realidade ou falta de, acaba resultando numa sociedade sem noção de espaço comum, de humanidade e de valores individuais essenciais. É triste não saber como ajudar e mais triste ainda ver ignorantes e inocentes virarem vítimas (encaremos vítimas tanto pobres quanto ricos). Continuo acreditando que o problema do mundo não é o dinheiro e tudo que ele pode ou não comprar, mas o caráter e tudo que ele pode ou não construir. Se fui prolixa, vamos extender nossa conversa pelas ruas de SP qualquer dia.