sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Quanto tempo as coisas demoram em você?


Tentar entender todos os nossos sentimentos é como a + b ser igual a c. Não tem lógica! As emoções deixaram de ser absolutas desde que o dote se tornou démodé.
Muita gente começa um namoro ou termina um casamento sem saber com tanta clareza o porquê.
Seriam os sábios chineses entrando em ação com seus fabulosos Yin e Yang? Nestes dois princípios se norteia a filosofia dum povo que acredita termos em cada ser a dualidade benigna e a maligna. O mecanismo de equilíbrio consiste em acionar o oposto de uma sensação para que a alegria não vire euforia ou o arrependimento não vire culpa.
No entanto, estes dois pólos diferentes e complementares se perdem neste mundo de tanta informação e obrigação. Em vista de tamanha inutilidade, a mente sufocada no ápice da escuridão, não consegue encontrar a luz, assim se perdem os valores.
Da escuridão, tiramos a claridade? Da dor, a alegria? Parece que desaprendemos a sentir isso.
Não temos tempo de sentir o gosto das lágrimas, de sofrer, de refletir.
Se é pra casar que seja agora, se é pra separar que demore apenas o judicialmente necessário.
As boas mudanças levam tempo para acontecer dentro de nós, exige maturação, como o diamante deixa de ser carvão com muito esforço.
É ou num é?! (sábia Dona Edith - que com certeza nunca degustou um pacote de sensações, não da Elma Chips)

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