terça-feira, 9 de março de 2010

Antes de espantar visita ruim, a vassoura, VARRE.

Os movimentos artísticos refletem o mundo das sensações.
Mistérios humanos sempre fascinaram o intelecto e eclodiam a percepção.
Dentro das fases históricas, artistas e contextos, o realismo tentou "riscar a faca" mas, o que era pra ser reflexão, virou briga.
A proposta de trazer à tona os entraves do homem em sociedade, ficou no papel, literalmente.
Olhar pra dentro de sí é mais doloroso que viver as mazelas do lado de fora.
Crivar nossos pensamentos, nossa essência, na busca pelo entendimento do presente, passou dos limites suportáveis entre a honra e o prazer, entre o verdadeiramente belo e o puramente estético.
Estar bonito é diferente de ser belo, o que sempre confundiu o sim e o não.
O belo engloba o todo, as possibilidades infinitas de se ter sem possuir, de estar sem comparecer, do viver sem nunca morrer.
A finitude se reserva ao fracasso do amor próprio.
Do não entendimento disso, surgiu o surrealismo. A vitória das paixões sobre as propostas mais loucas, por serem as mais claras e puras - a escuridão permanente aliena a luz no organismo, se torna nociva.
O invisível, o impressionante e o sexo - fases da arte, que imitam a vida e suas cirandas que nos convidam a girar, girar, girar e talvez, terminar como a Leila Lopes.
Sem graça?
Muito. Muito mesmo.


E morreu!

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