quinta-feira, 8 de abril de 2010

Somos verdades por terminar

Fazia tempo que não conversava com alguém sobre as agruras do Brasil, enquanto país.


Eu e uma colega, ironicamente, cidadã brasiliense, começamos a falar sobre política, assim, sem querer.

Perguntei em quem ela votaria na próxima eleição presidencial. Não vou relatar a atitude (a)partidária dela porque logo em seguida, esbarramos nos méritos da democracia que na verdade, o povo desfruta fora de época e depois sente aquele gosto amarrando na boca durante 4 anos.

Saber quem está certo, quem está errado, se questionar sobre onde foi parar a esquerda do país, o porquê do brasileiro negar sua origem pobre e só votar em almofadinha que faz a barba todos os dias, aliás, barba, cabelo e bigode...

No fundo, de tanto saber quem somos, não sabemos por opção, em prol da negação da rotina massacrante que escolhemos ter (a vida toda).

O IBGE pode atestar que falo bobagem sobre a massa pobre (que pensa ser C) mas, eu não acredito em tratados públicos, assim como um dia acreditei em reacionários de coração.

No fim, somos verdades por terminar, romances dramáticos de 500 páginas que poucos de nós optamos por ler.

E o número de analfabetos senhor IBGE?!

Eis a nossa democracia. Faça a sua também, comece em casa. Dependendo de onde você estiver, Brasília pode ficar muito longe.

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