segunda-feira, 19 de abril de 2010

Vaca amarela, pulou a janela, quem falar primeiro...


Se eu disser em público que assisti ao filme do Alexandre Frota, terei meu caixão cuspido, isso é fato.
A sociedade critica as pessoas que, por qualquer motivo usam o corpo para ganhar dinheiro ou "ter fama".
Até aí tudo bem, de fato, o corpo é sacramentado não para isso.
Mas existem outras verdades neste contexto de caça e caçador.
Desses que recriminam a ferro, muitos se contradizem dentro da própria promiscuidade de ser: cruel.
Adoraria que um professor de moral e cívica (ui!) concordasse sobre a crueldade ser vista como promiscuidade também, porque ela destroi valores da mesma forma.
Alguns crueis se contradizem porque: usam seus próprios corpos como ferramenta de aproximação e conquista. Sim! Esse pessoal que se diz da geração saúde mas toma bomba porque se prostituem veladamente em nome da aceitação, a qual o Frotinha também se prendeu. É a essência do ser desvirtuada por uma sociedade que prega o poder da humildade zero, da gentileza -1, da benevolência -6 e do amor próprio -1993843838 a.C. (e da conquista carnal como trunfo).
Se alguém vier a gostar de mim, que seja pelas minhas belezas e não apenas por minha estética, não pelo que sou mas pelo que posso vir a ser, pelas sementes que posso jogar cuidadosamente na terra dos outros - O AMOR VIVE DE FUTURO.
Belíssimos... amaaaados... o que sustenta o corpo é o espírito.

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