quinta-feira, 17 de março de 2011

Alessandra parece estar offline

Esse negócio da “era das mulheres fortes”, já deu no saco né?
            Minha mãe me ensinou que ser uma mulher forte antes de qualquer coisa, é se respeitar e respeitar os outros nas mínimas coisas, de uma forma que todos possam crescer (juntos ou separados) antes de qualquer posição social ridícula. De acordo com a revolução feminista que se arrasta até hoje, a cereja do bolo é outra.
            Conheço mulheres que por terem um bom emprego, boa qualificação profissional, mandarem nas contas da casa ou andar com um carro da moda, se acham mais atraentes ou atrativas.
            Elas vão pra cima em todas as relações, porque tem a força! Essa força que apaga logo quando o escuro vem?!  Justamente por que estão sozinhas? Poder que desagrega, não é poder, é medo maquiado. Antes só que mal acompanhada? Correto também! Mas e daí...? E o resto fora o glam? E o final dessa história? Vai ser assim a vida inteira?
            Um dia eu admirei muito essa ascensão feminina, esse trono conquistado por méritos próprios e não, por benefícios da história, como acontece com o homem (sexo masculino).
            Estatisticamente falando, não sei quanto dessas mulheres já perderam a mão ou o tom da conversa, por serem invasivas demais, agressivas demais, homens demais.
            O que era pra ser algo bom pra contar aos netos, virou modismo estúpido.
            Eu, por exemplo, estou feliz com a vida que tenho hoje: um bom trabalho, um lugar decente pra morar, estudei e posso estudar, tenho lazer, afeto... penso que só me falta um carrão pra abalar o Bangu de vez.
            Tive uma ideia! Vou fazer uma rifa pra levantar grana, daquelas rifas que tinha na quermesse do bairro, naquela quermesse onde minha mãe ensinou coisas importantes, como comer vorazmente frango com a mão mas, não limpar a gordura na roupa.  
             

4 comentários:

Karina Cividanes Izzo disse...

concordo em gênero, número e degrau...rs.
É difícil ser/parecer forte. Eu me considero assim em determinadas áreas da vida, e em outras sou um verdadeiro fiasco. Porém, a imagem de fortaleza permanece. Não que eu queira manter ou ter esse rótulo, mas tenho características confirmam isso e é difícil separar, desagregar. As expectativas das pessoas que estão a nossa volta também contribuem para que isso seja a mais pura verdade: ser forte. E realmente, como isso cansa.

Helio Tadeu Moscatelli disse...

Ow muito legal esse texto vc se supera a cada artigo que escreve! Te adoro mundiça... www.desenhadinho.blogspot.com

... disse...

um arraso texto. a força somos nós...

Inajara disse...

oq importa mesmo é poder , fama e glamour. E tenho dito ahahah