segunda-feira, 12 de maio de 2008

Maconha: o processo é lento

Nos últimos dias se tem discutido muito sobre a legalização da maconha no Brasil.
Enquanto no país do samba, maconha é praticamente um palavrão, em outros lugares do mundo ela é utilizada inclusive para tratamento medicinal. Talvez esse mito sobre a maconha tenha sido criado pelo fato dela ter entrado no Brasil pela porta dos fundos e se tornado moeda no mercado do tráfico de drogas, quando em nações lá fora, essa erva é apenas mais um objeto de estudos científicos.
No entanto, esse mito só é mantido intacto, por nossa envergadura moral de péssimo gosto (também conhecida como hipocrisia).
O álcool e o cigarro, drogas lícitas, são tão ou mais poderosos que a maconha diante da forma que forem usadas. Mesmo assim, são abertamente acolhidas pela sociedade que sempre viu em suas histórias antepassadas, pessoas fumando, pessoas bebendo, pessoas morrendo e pessoas trazendo pra perto de nós uma cultura que incrivelmente, respira até hoje.
Para a legalização da maconha, movimentos sociais são os primeiro passos de infinitos, porque uma mudança significativa é demorada.
A autorização para consumo implica revisão dos códigos penal e civil, vastos estudos científicos, posologias aceitáveis e receitáveis enquanto medicamento e cigarro, pois só assim assegura-se o perfeito estado de consciência de quem usa a maconha, como também de quem não usa.
São tantos os pontos que interligam o tema, como a criação de uma nova grade educacional, diminuição da violência, entre outros que não me lembro agora.
Engraçado essa falta de memória... acabei de me lembrar que nunca fumei um cigarro de maconha.



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