sábado, 17 de maio de 2008

Sociedade dos poetas mortos

Há quanto tempo não se houve falar de algum nome notável na cultura mundial?
Principalmente na literatura e nas artes, o mundo parou no tempo.
Livros acadêmicos continuam levando às escolas, somente teorias e pensamentos de décadas ou séculos atrás. Nas artes, mesma coisa. Movimentos artísticos fazem parte de uma história que só meus tatataravôs puderam contar. Isso não quer dizer que autores, artistas e pensadores balzaquianos não sejam importantes, pois são, para a compreensão do “universo” e da evolução da sociedade em que vivemos como cidadãos e principalmente seres humanos.

Mas sinto que estamos pintando a mesma tela há anos, lendo o mesmo livro há anos, sem conseguir chegar numa conclusão ou num insight passageiros que sejam.
Estamos nos preparando para coisas que já foram, já aconteceram, por isso não notamos nada vibrando ao nosso redor, as cores já estão desbotadas (falo isso como estímulo aos novos, jamais depreciação aos que já se foram).

Estamos nos guiando por tendências de sempre. Cadê os pensadores de hoje? Pensar não é tendência? Huuuum... entendi!

“[...] mas insistir na ostentação de mágoa é teimosia sacrílega; lamento pouco viril; mostra uma vontade desrespeitosa ao céu, um coração débil, alma impaciente, mente simplória e inculta [...]” Hamlet (W. Shakespeare)

Para provar que não é azedume de minha parte.

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