segunda-feira, 26 de julho de 2010

Raio X

Na visão humana mais pragmática, ter caráter é saber conciliar a moral e a ética ao tomar uma decisão.
A moral é o conjunto de valores pessoais e a ética, o apanhado de valores sociais estabelecidos pelo tempo.
Eu e você, somos formados pelo id, o ego e o superego, partes que definem nossas vontades e contra-vontades. Por afinidade ou antipatia se formam os grupos e, cada grupo cria seu “código de ética”.
Desse ponto em diante surgem os desentendimentos nos relacionamentos.
Uma criação diferente em família, na escola, na juventude ou mesmo no círculo de amigos da igreja, pode definir o que é certo ou errado pra uma pessoa.
O Muricy Ramalho não aceitou ser técnico da seleção e foi criticado.
Por que alguém recusaria cargo tão nobre?
Seria tão nobre mesmo?
A atração pelo poder é algo que une a maioria dos grupos, por isso, gigante repercussão negativa.
E em complemento, a maioria dos brasileiros a-do-rou a contratação do Mano Menezes. Subentende-se que isso aconteceu porque a maioria do povo torce pro Corinthians e não interessa saber as falcatruas do treinador, tão pouco da CBF. O futebol é o ópio do povo e o povo, em partes, é corrupto também, o famoso “jeitinho brasileiro”.
E agora? Quem está errado nessa história?
É mais que interessante observar o quanto o ser humano é contraditório no que diz respeito à razão e ao desejo, às pulsões, como dizem os filósofos.

“Todos temos o mesmo fôlego, e nenhuma vantagem tem os homens sobre os animais. Tudo é vaidade”. Ecls. 3, 19

Julgar é tentador!

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